
Vou andando e as minhas botas
que se danem que se amolem
Vou andando e o que vou vendo
vou cantando vou dizendo
que o Saltimbanco vai morando
onde o Sol há-de ir batendo...
E o que vejo não é Nada
se cá dentro não o penso
se não vejo com os olhos
da terra donde pertenço
se não me cruzo com as estradas
da montanha ao mar imenso
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