
Vou andando e as minhas botas
que se gastem que se amolem
Vou andando e o que vou vendo
Vou cantando e vou dizendo
que o saltimbanco vai morando
Onde o sol há-de ir batendo.
E o que vejo não é nada
se cá dentro não o penso
se não vejo com os olhos
da terra donde pertenço
Se não me cruzo com as estradas
da montanha ao mar imenso. *
* Obrigada Sérgio G.
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